quarta-feira, 28 de julho de 2010

Votação - Changes Season!!!

Olá Menines,

Para quem não sabe estou escrevendo Changes Season, uma fic que entrará no ar logo após Derby Girl. Bem, enfim, acontece que alguns personagens mudaram com relação aos atores que fizeram o filme.

Quem ai tá afim de me ajudar a escalar o elenco???

Sim, porque eu não sei vocês, mas quando eu estou escrevendo eu gosto de ter a exata ideia da pessoa para poder imaginar ações e reações!!!

Para quem não leu o primeiro cap de Change Season, acesse o link http://issiawa.blogspot.com/2010/07/under-construction-no-title.html, e não esqueçam de deixar comments!!!

Personagens:

Bella

A)

B)
C)

D)

Rose


A)


B)


Agora é com vocês!!!

Um megggggaaa bjo!!!

domingo, 25 de julho de 2010

#ficadica

POST CORRIGIDO!!!

Ola personas de mi corazon!!!

Tá bom, chega de portunhol... Eu já falei que sou louca por filmes??? Não? Bem, Sou sim, louca por filmes. Tenho milhares deles em casa e pra mim programinha bom e barato é reunir a galera no meu quarto e assistir alguma coisa na minha UltraTV!!! (Sim, porque só eu quero ter uma TV do tamanho da minha cama de casal)

Enfim o #ficadica de hoje é de filminho!!!



Sinopse: É o primeiro dia do primeiro colegial para Melinda, mas ela não se mistura à euforia dos corredores da escola, na verdade é como se nem estivesse ali. Isolada pelos amigos por ter chamado a polícia durante uma festa da galera, ela não consegue falar do terrível trauma que sofreu naquela noite, nem para as amigas, nem para si mesma. Mas decide tentar reencontrar sua voz e, finalmente, se expressar. O Silêncio de Melinda é um filme contundente e perturbador, adaptado do best seller "Speak" vencedor do prêmio New York Times.
Esse filme aqui no Brasil recebeu o nome de "O Silencio de Melinda", é de 2004 e como é um pouquinho mais velho, quem não tem uma Blockbuster perto de casa pode tentar assisti-lo no Youtube, mas a qualidade é pessima! Gosto muito da atuação da Kristen S. nesse filme. E eu chorei as pitangas com ele. E fiquei sabendo desse filme em uma fic que eu li, não é MARA???

Vai um trailer pra vocês...



Pra quem já viu manda um comments e quem não viu, corre pra ver e depois comenta o que achou!!!

Mega Bjus

sábado, 24 de julho de 2010

DERBY GIRL - "Um mundo sob rodas"


7. Pode saber?




Não fiquei chocada com a revelação de minha mãe ser a líder de torcida da escola, mas sim por ela ter interpretado para Sue, o papel que a Tanya tem na minha vida. Ela não chegou a entrar em detalhes e pelas contas que eu fiz, provavelmente naquela foto eu já deveria estar a caminho.

Claro que eu sabia que minha mãe era algum tipo de egocentrista maluca, mas não a do tipo sádica, afinal, eu ainda era sua filha. Sue falou para eu não me abalar por causa de Tanya e me deu um apoio que eu realmente não esperava, claro que Charlie cortou o clima quando viu o álbum em cima da mesa. Ele começou com piadinhas sobre mullets e até ir para parte nostálgica do futebol. E dessa vez, eu não pude ficar, subi correndo para o meu quarto, me joguei na poltrona de frente para a janela e fiquei vendo o lago congelado, me distrai por horas até que notei as luzes da casa do outro lado do lago se acenderem.



- Então amanhã você dorme lá em casa. – Ângela falou enquanto estacionava o carro.

- Claro. Mas o que você está planejando?

- Nada de mais, talvez umas compras em Port Angeles, filmes da Meg Ryan e potes de sorvete! O que acha? – Ela perguntava enquanto saímos do carro, eu fiz uma careta para o programa menininha que ela havia escolhido e ela deu risada.

- Tá bem, vamos a uma loja comprar uma bota irada que eu vi semana passada e podemos passar a noite discutindo a melhor música dos anos 70. O que acha agora? – Ela falou e eu dei um sorriso em aprovação.



O dia havia passado mais rápido do que eu imaginava, e eu não esbarrei com nenhum dos Cullen, ou com Tanya e suas hienas e nem mesmo com a loira, a tal de Rose. O que me deixou mais relaxada, contei para Ângela da última da Tanya e ela continuou afirmando que Tanya só estava com ciúmes. Logo quinta passou e veio a sexta que foi exatamente igual. No final da ultima aula corri para o carro de Ângela e fomos direto para Port Angeles, claro que fomos cantando e dando risada o caminho inteiro. Logo que chegamos a cidade notei as diferenças entre a cidade em que morava e a que eu estava visitando.

- Port Angeles é bem legal mesmo, tem bastante coisas que podemos fazer por aqui, mas primeiro vamos comprar a minha bota e depois a gente procura um fast food qualquer pra nos encher de gordura saturada, ok? – Ang falou manobrando o carro em uma vaga na frente a algumas lojas.

Fomos direto para as lojas a nossa frente, eram o tipo de lojas que sempre tinha vontade de ter ido, mas que nunca tinha tido a oportunidade de ter entrado. Era do tipo que vendia roupas de brechó, com muitas camisetas com estampas legais. Não só as roupas, mas os acessórios, bolsas, mochilas, tinha e tudo lá. E realmente fiquei alucinada com tanta coisa para ver. Claro que ficamos por horas ali, sem nem nos dar conta. Até que na hora em que a Ang foi ao caixa munida da bota e eu com umas duas blusas e uma saia a vendedora falou.

- Iai meninas, gostaram?

Não tive como evitar. Abri o maior sorriso, e ela deve ter achado que eu era alguma retardada, pois me olhou com uma cara estranha.

- Sim, gostamos. – Ang respondeu.

Bem a vendedora ainda me olhou por alguns minutos enquanto passava nossas compras, mas foi quando estávamos saindo que ela nos chamou.

- Hey garotas?

- Sim? – Ang respondeu

- Sabem o que é Roller Derby?

Eu e Ang nos olhamos confusas.

- Não. – Eu respondi.

- Bem, mais tarde vai ter uma competição, e um show durante o intervalo. Sei lá, por que vocês não aparecem por lá para darem uma sacada? – A vendedora falou e sorriu, jogando seus cabelos vermelhos para trás. E nos entregou um panfleto. – Toma.

Fiquei parada enquanto Ang se aproximava dela e pagava o papel de suas mãos, ela estava visivelmente mais desconcertada do que eu, mas isso não a impediu de pegar o papel e me puxar para sair da loja.

Ao sair ela não conteve a risada.

- Ou ela tava afim de você ou eu não sei o que foi aquilo.

- Ai para com isso Ang!

Ela ia jogar o papel fora em uma lixeira quando eu o puxei de sua mão. E lá tava escrito algo que talvez eu estivesse a fim de conhecer.



- Você tem certeza que quer fazer isso? – Ângela havia me perguntado o caminho todo e agora estávamos paradas no estacionamento de um galpão, junto com milhares de pessoas que parecia lotar o lugar.

- Tenho. Vamos! – Falei determinada. Talvez fosse o efeito da nova saia que eu usava ou até mesmo a jaqueta de couro que garimpei no armário de Sue.

Seguimos a multidão que se aglomerou na mesa de tickets, porem alguém puxou o meu braço, e eu me deparei com a mesma ruiva da loja mais cedo.

- Venha, não precisam pegar fila. – Ela nos puxou e os seguranças nos deixaram passar sem nem nos revistar, como estavam fazendo com outras pessoas. – A propósito, meu nome é Mad!

- Bella e essa é Ang. – Eu nos apresentei.

Percebi que estávamos em um tipo de platéia com uma enorme pista a nossa frente. Olhei pra frente e ela notou o meu espanto. E deu um breve sorriso antes de falar.

- Eu tenho que ir, mas depois nos falamos.

Eu fiquei sem saber o que falar, mas logo um par de olhos muito verdes me chamou a atenção, mas antes mesmo de ter alguma reação, todas as luzes se apagaram.

Uma babá perfeita - Especial de fim de semana

14. Surpresas




Bella



Acordei com James beijando minha bochecha. Nem abri os olhos.

- Já vai? – Falei com a voz rouca devido ao sono.

- Já, Victoria quer que estejamos lá cedo.

- Hum, e quanto tempo vai ficar?

- Acho que uma ou duas semanas, mas vou tentar ser mais rápido. – Senti seus lábios em minha mão, abri os olhos e ele estava abaixado do meu lado beijando a aliança. – Quando eu voltar, vou querer minha resposta. – Ele me deu mais um selinho e saiu.

Com aquela última frase de meu amado namorado, eu já não consegui dormir mais. Sentei na cama olhando aquela aliança, era muito bonita, mas James havia exagerado, a pedra instalada em seu topo era muito grande, chamando atenção de mais pra mim, coisa que realmente não gostava. Levantei e fui tomar um banho gelado, teria um longo dia pela frente e não queria me atrasar. Quando desci pra o café Jake estava a minha espera na sala.

- Já tomou café? – Perguntei assim que entrei na sala

- Já, com Leah. Ela teve que sair, foi ver umas coisas para a mãe dela, já que iremos embora amanhã.

- Ah, Jake, fique mais um pouco, pelo menos até James votar. – Fiz carinha de pidona – Me sinto tão sozinha aqui.

Ele riu. – O Gato de Botas do Shrek perde feio para esse seu olhar! – Falou ainda entre risos. – Não dá pra ficar mais, Quill que está cuidando na oficina pra mim, então já sabe, vai estar tudo bagunçado, quando eu voltar.

- É, imagino.

- Bells, queria falar uma coisa com você. – Ele mudou o tom de voz, pelo visto o assunto é sério. – Alice viu Lian comigo no shopping. Ela o quase reconheceu.

- Ela falou alguma coisa?

- Não, mas deu pra sentir que se ficássemos lá por mais um minuto, eu não teria como explicar o que a cópia do irmão dela fazia em meu colo. – Ele olhou para mim com um olhar preocupado. Deu um longo suspiro. – Sei que falei muitas coisas do Cullen, eu fui errado, acho que no fundo eu estava com ciúmes, ou algo assim, mas Bells, ele precisa saber. Às vezes penso, e se fosse comigo, me sinto mal por aquela época, de ter enchido tanto a cabeça por causa de um ciúme bobo.

- Jake, você não tem culpa, pelo menos não muita. Afinal, quando eu soube que estava grávida eu não contei nada. Também, depois de tudo o que aconteceu, ou sei lá, do que não aconteceu.

- Bells, ainda dá tempo, faça isso antes que ele descubra.

- Eu sei, eu só não sei como fazer.

- Entendo. Me sinto culpado por toda essa situação, se eu não houvesse falado nada, talvez quem estivesse te pedindo em casamento seria ele.

- Não se culpe Jake, não dá pra prever o futuro, e se ele não veio atrás de mim, era porque simplesmente ele não gostava tanto assim de mim, não vou ficar me iludindo.

- E você vai aceitar o pedido?

- Ainda não sei... Vou aproveitar que James está viajando pra poder pensar com mais clareza. – eu falei desviando o olhar para o chão, eu ainda não sabia se estava preparada.

- Está bem, mas acho que você deve considerar, em talvez contar para o Cullen a respeito do Lian, antes de qualquer coisa.

- Vou pensar nisso também.

A manhã correu rápida, logo eu estava sentada no restaurante aguardando Irina e minha nova cliente, que ela iria me apresentar hoje, foi uma surpresa quando ela chegou com a sua madrinha à tira colo. Logo que acenei, elas vieram em minha direção, ambas com vestidos claros até os joelhos e óculos escuros.

- Irina, como está? – Dei dois beijinhos no ar de cada lado de seu rosto, gesto que fiz lembrando, de como para minha mãe soava tão natural esse falso comprimento, e para mim somente forçado. – Vejo que trouxe sua madrinha novamente.

- Bem, querida. Mas hoje ela não é minha madrinha, hoje ela veio no papel de noiva.

- Que bom! – Não lembrava de ter tantos milionários solteiros em NY, por que, sinceramente, ela não tinha cara de que iria se casar por amor, nem cara e nem jeito. – Então vamos começar os preparativos de seu casamento. – Fiz apontando para ela que soltou um breve sorriso de satisfação.

O garçom veio e nos ofereceu café, eu aceitei, teria que aceitar, afinal tinha que me manter acordada enquanto elas falariam de como queriam tudo perfeito e me perguntado como poderiam atrair a mídia sem que ninguém notasse. E eu teria que reprimir o desejo interior de falar que talvez, só talvez se elas entrassem na igreja e matasse seus noivos ali mesmo no altar elas teriam a cobertura da mídia por alguns meses. Ao pegar na xícara Irina me deu um olhar de espanto que na hora não entendi, mas ao ver que ela olhava para mim e para a solitária depositada em meu dedo, a compreensão me tomou, mas não antes dela dar um gritinho que parecia algum guincho.

- Aimeudeus! Você também está noiva! – Irina parecia que ia cair da cadeira, Tanya ao seu lado olhou para a aliança e para mim ligeiramente com a boa aberta, e fez uma cara que não consegui decifrar. – Olha só essa aliança. – Ela puxou minha mão a colocando próxima ao seu rosto, como para ver melhor. – Tanya essa pedra é maior do que as nossas duas juntas.

Olhei para a Tanya que fazia a mesma careta, provavelmente era isso que ela havia pensado quando olhou para aliança da primeira vez.

- Meu.Deus. Bella! O James está te mimando demais! – Irina falou ainda brincando, ela apesar de todo o semblante de socialite/metida/piso em todo mundo, Irina era uma pessoa fácil de conviver, se você conseguisse relevar um ou outro piti. Ela, como toda a alta sociedade de Manhattan, conheciam a minha situação com James, por isso não foi surpresa ela citá-lo. Ela virou para Tanya como se eu não estivesse ali. – Sabe, Tanya, Bella aqui conseguiu o melhor partido dessa cidade. Além de maravilhosamente lindo e educado, a família dele descende de nobres. – Ela falou isso como quisesse terminar a frase dizendo “Ele tem muuuuuiiiito dinheiro”.

Tanya olhou para mim com certa curiosidade, mas logo mudei de assunto não queria tanta exposição da minha vida assim. Terminamos por Tanya me prometer passar a lista de convidados por email e eu já selecionar os estilistas para o seu vestido.

Uma hora depois que sai do restaurante.



Tanya



Edward estava estranho há alguns dias, aquilo me perturbava bastante, me deixava inquieta, há três anos atrás ele veio com uma conversinha que estava gostando de uma garota que havia ido embora, na época eu o procurava sempre, afinal, um partido daqueles quem era louca que dispensaria. Não que eu o ame, só amei um cara em toda a minha vida, e o sacana teve coragem de chantagear minha família para não divulgar um vídeo íntimo que havíamos feito. Daquela época, eu aprendi que tudo no mundo, gira entorno de dinheiro.

Edward, não é um cara milionário, mas seus pais são, e tem uma ótima reputação dentro da sociedade, então, por que não? A outra já havia o abandonado mesmo, teria que aproveitar essa chance para me aproximar mais dele, o que não foi fácil, mas depois ele acabou cedendo.

Naquela tarde em que eu entrei em seu escritório não imaginava o que iria encontrar. Vasculhei tudo, menos o cofre, lá ele não deixa eu chegar nem perto, mas o cofre ficaria para um outro dia, pois o que eu queria eu encontrei em uma gaveta mesmo, nem respirei quando vi a aliança, era bonita, delicada demais para mim, e o diamante que nela se encontrava era até pequeno demais, mas eu me encarregaria de fazê-lo comprar outro depois.

A surpresa que ele teve a me ver já com a aliança no dedo, estava estampada em seu rosto, mas não me perdi em meio a sua confusão, talvez ele mesmo quisesse ter feito o pedido, que não era mais necessário, então resolvi ignorar a sua reação. Já pensava nos preparativos do casamento e no jantar de noivado, para isso contrataria uma organizadora, quero que seja o casamento do século.

Bella não foi a primeira opção, mas era a que estava disponível, e eu queria que tudo acontecesse logo, afinal eu já estava morando com o Edward e a pirralha, era uma questão de tempo para que eu me tornasse a nova senhora Cullen. Irina me convenceu a organizar com Bella, e no dia seguinte marcamos um brunch.

Isabella Swan, não sei por que, mas algo nela não me agrada, deve ser o jeitinho de boa moça, do tipo que namora com o mesmo cara anos e depois casa em um casamento totalmente conservador, sem nunca chamar a atenção para ela, o que fazia que todos os olhos fossem para ela. Me surpreendeu muito quando Irina, falou que ela tinha um filho, e que ele não era de seu namorado, provavelmente a santinha de Upper East Side deve ter tido um passado bem infame, talvez regado a álcool e drogas, e seu filho fosse fruto de alguma relação com algum narcotraficante. Esses pensamentos só foram cortados quando eu vi o tamanho de sua aliança.

OMG! Edward tava muito ferrado. Minha aliança, nem se comparava com a dela, a minha toda delicada, quase até que bonitinha, o tipo até que ela usaria, mas a dela era maravilhosa, grande e linda, o diamante em cima gritava chamando atenção de todos, do tipo “Olha! Eu estou noiva!”. O tipo que eu usaria. E ela nem parecia tão confortável em te-la em seus dedos. Logo ela mudou de assunto, pelo visto a boa moça realmente não gostava de exposição.

Quando ela foi embora eu e Irina ficamos ainda conversando no restaurante.

- Por essa eu não esperava! – Irina falou

- Pelo que?

- Isabella noiva. Realmente é o casamento que não quero perder.

Aquilo me fez ficar irritada. – Hunf! Por mim, a imitação de Audrey Hepburn pode casar até em Las Vegas que não estou ligando.

- O que é isso priminha? Está com ciúmes?

- Ciúmes por quê? Está louca? Esqueceu que logo, logo serei uma Cullen e essa sociedade toda terá que me agüentar. E vamos logo que eu tenho médico marcado esta tarde.

- Bem lembrado, por que você não podia me falar do médico por telefone?

- I. não quero que Edward descubra agora, mas quero fazer uns exames primeiro antes de ter qualquer tipo de confirmação.

- Hum, e qual você acha que vai ser a reação dele?

- Ainda não sei, mas vou esperar tudo se confirmar, e depois eu penso no que fazer.

- Vamos então, com essa história de Audrey Hepburn me deu uma vontade louca de passar na Tiffany e separar alguns presentinhos de noivado.



Bella



O meu celular surtava dentro da minha maxi bolsa e eu tentava em vão encontrá-lo, quando vi no visor quem era dei um longo suspiro antes de atender.

- Bella? Quando você pretendia me contar? Ou ter que ficar sabendo por outras pessoas tudo que se passa na sua vida?

Olhei no rélogio, ainda marcava onze horas.

- Bom dia para você também, mãe, agora me fala com CALMA, do que você está falando? – Era cedo de mais para minha mãe começar a me irritar.

- Ah, desculpe a minha falta de educação Isabella, - Isabella? Nossa eu relmente deveria ter feito algo muito ruim, a última vez que ela me chamou de Isabella foi quando lhe contei que estava grávida. – mas entenda minha filha, estou muito chatiada. – Provavelmente ela vai começar com toda a história que eu a excluo da minha vida.

- E o que foi que aconteceu dessa vez mãe?

- Ah, imagina só você que ontem a noite eu recebi uma ligação bastante interessante. Era Julie, aquela minha companheira do country club, a que faz equitação comigo, sim, pois ela me contou uma história bem estranha ontem a noite, ela falou que a Susan, a cunhada dela havia brigado com o marido. – Não sei o por que mas aquela história toda da minha mãe estava me irritando. - Aparentemente, Susan descobriu que o marido gosta de visitar sites pornograficos, oque na minha opinião é constrangedor, mas enfim, eles se resolveram, e ontem resolveram ir jantar, bem, não foi a minha surpresa quando Julie me contou que Susan viu uma cena inesperada no restaurante, Susan viu James te pedindo em casamento!

O telefone ficou mudo por alguns segundos.

- Mãe deixe-me explicar.

- Explicar o que Isabella? Até o Canadá inteiro já sabe que vocês estão noivos e você nem ligou para sua mãe para contar!

- Mãe me escuta.

- Que tipo de filha é você? Pessoas já estão me ligando para dar felicitações e eu nem sei o que dizer.

- Tá, calma mãe! Primeiro, James me pediu sim em casamento, mas eu ainda não respondi e segundo manda essas pessoas pro inferno, eu odeio quando ficam em cima de mim desse jeito.

- Isso é jeito de falar minha filha? E por quer você ainda não respondeu? Você está louca? Um dia James se cansa desse seu joguinho e parte para outra, ai eu quero ver como você vai ficar.

- Ai, mãe, olha, não quero conversar agora sobre isso, depois eu te ligo e conversamos, agora tenho que ir para o escritório, e mãe por favor, não fale comigo desse jeito, você sabe que não estou fazendo joguinhos.

- Tá, desculpa Bella, me exaltei. Venha essa noite aqui em casa para conversarmos, está bem. Traga Lian, eu estou com saudades do meu netinho.

- Ta bom, mãe, vou sim, agora me deixe trabalhar.



Alice



Aquele garotinho de imensos olhos verdes não saia da minha cabeça, eu não sabia o por que mas algo nele me atraía, como se eu o conhecesse. Quando eu cheguei a casa de Emmet onde eu estava hospedada junto com Jasper, Rosalie estava na sala sentada no sofá com varias fotos ao redor dela.

- Rose, o que está fazendo?

- Estou fazendo um album. – Ela alisou a imensa barriga de oito meses. – Quero colocar uma foto de cada tio e tia e uma do Noah na mesma idade para vermos as semelhanças, vai ficar muito lindo.

- Nossa Rose, que ideia fantastica! Posso ajudar?

- Claro, sente-se aqui ao meu lado, recolha as fotos e veja as que você mais gosta, essas aqui – ela me mostrou uma pilha – são de sua familia, Esme me mandou essa semana.

- Tá certo. – Fui passando foto por foto, a maioria era de Emmet, quando tinha dois ou três anos, depois encontrei milhares de fotos minhas, na banheira, no colo de mamãe, de papai, era engraçado não lembrar dessa época. Mas foi ai que tive um choque.

- O que foi Ali, você está palida.

- Lian. – Mostrei a foto para Rose, que me olhou com confusão.

- Lian? Quem é Lian? Este na foto é o Edward!

- Não, Lian! Lian é a cara de Edward! – O olhar de confusão de Rose não desapareceu, mas na minha mente as peças se encaixavam com exatidão inexplicada, e não precisava ser muito esperta para saber que se Jacob era o padrinho de Lian, a mãe logo seria uma só pessoa.







15. Decisões



Tanya



Eu já estava sentava naquela sala, que havia sido decorada por algum design de péssimo gosto, há uns quinze minutos, e a cada segundo minha paciência se esgotava mais.

- Sra. Denalli, a senhora já pode entrar. – A recepcionista falou.

Eu me encaminhei para o consultório de meu médico, a porta já estava aberta e não fiz cerimônias, logo que entrei, me sentei.

- Boa tarde Srta. Denalli, como está?

- Estou bem, doutor. – Peguei os envelopes dentro da minha bolsa e entreguei-os a ele. – Aqui estão os exames que me pediu da última vez.

Ele pegou os documentos em minhas mãos e passou a analisado-los, passado alguns minutos ele me olhou com uma cara estranha.

- Sra. Denalli, sei que já conversamos sobre isso, mas quais as pretensões de ter filhos?

- Por que a pergunta doutor?

- Bem, pelo que pude analisar em seus exames você tem o que é popularmente chamado de útero infantil.

- Por isso não estou conseguindo engravidar?

- Exatamente, seu útero não está conseguindo formar ovários para que haja a fecundação.

- Isso não pode estar acontecendo comigo! – Eu não estava acreditando, não comigo, se fosse outra pessoa, mas comigo?

- Srta. Denalli...

- Não doutor, você não está entendendo. Eu vou me casar daqui alguns meses. Sei que Edward vai quer ter mais filhos. Se eu não puder dá-los como iremos fazer?

- Olha Srta. Denalli, sempre tem um jeito, há tratamentos que a Srta. pode tentar e sempre há a possibilidade da adoção.

- O que está sugerindo doutor, que eu crie uma criança que não seja minha? Está louco? Colocar um estranho dentro de casa? – Esse cara só poderia estar fora de si! Nunca que criaria uma criança que não fosse minha, não que eu quisesse muito ter filhos, mas Edward adorava crianças, e isso fortaleceria a nossa relação.

- Não Srta. Denalli, não foi isso...

- Olha doutor, o senhor já me falou tudo o que eu queria. Passar bem. – Me levantei e saí, não queria ter que escutar as lamúrias daquele médicozinho. Irina iria me ajudar a encontrar outro médico e aí sim, eu poderia ter uma família, com Edward, eu e nosso filho.



Bella



Já era cinco horas, e eu estava terminando de arrumar as coisas em meu escritório para ir para casa, minha cabeça não parou nem um minuto sequer naquele dia. Fora todos os compromissos que tive que ir, onde as noivas ficavam histéricas ao ver a aliança que eu carregava em meu dedo, e começavam a tagarelar em como seria o meu casamento, aquilo estava me deixando embaraçada, já na terceira noiva eu desisti e guardei a aliança em minha bolsa, após isso o dia até correu um pouco mais tranqüilo.

- Ah, Bella, ainda está aí? – Ângela falou entrando em minha sala.

- Pois é, estou terminando de organizar algumas coisas para o casamento de Irina. – Ela sentou há minha frente. Dei um longo suspiro fechando os olhos.

- Desabafa! Sei quando precisa por as coisas para fora, você fica com essa cara de perdida e cansada. – Ela falou calma.

Contei a ela tudo, simplesmente tudo que passava na minha cabeça, desde o dia que descobri que estava grávida, que eu tinha esperanças de reencontrar Edward, do James me apoiando esse tempo todo, sendo praticamente o pai de Lian, de seu pedido de casamento, e da minha hesitação em aceitar, parte por achar que não estava preparada e outra por achar que havia visto Edward naquele dia e ter minhas esperanças renovadas. Ângela escutou tudo atentamente, ela não tinha preconceitos e nem frescuras, ela me entendia e eu a entendia.

Quando saímos do escritório, eu bem mais leve, fui direto para casa, Jake havia levado Leah para jantar e eu aproveitei para pegar Lian e ir para casa de minha mãe.

- Oi Dona Renné, agora fala. – Falei entrando no apartamento de minha mãe passando a bolsa com os pertences de Lian para a empregada que estava ao seu lado.

- Não fale assim, Isabella, você sabe que eu não gosto.

- Está bem, mãe.

- Venha, vamos para sala para conversarmos.

Quando entrei na sala fui direto para a janela que dava a vista para o Central Park, adorava aquela vista, era uma das coisas que mais sentia falta na casa de minha mãe, estava com o Lian nos braços e ele estava inquieto brincando com meus cabelos, até fazer gestos para colocá-lo no chão. Me virei para minha mãe que bate no sofá ao lado dela, sinalizando para que eu sentasse.

- Mia – Minha mãe chamou a sua empregada – Por favor, pegue Lian para podermos conversar, sim?

- Claro, senhora.

A moça um pouco mais nova que eu, pegou no colo o meu garotinho e foi para a cozinha.

- Sente-se aqui Bella. – Minha mãe falou e eu a obedeci. – Então, James finalmente lhe pediu em casamento.

- Sim mãe. – Respondi de cabeça baixa olhando para minhas mãos.

- E você?

- Eu o que? – Perguntei olhando para ela.

- Bella, filha, sei que não fui a melhor mãe do mundo, mas eu conheço você. Você não é o tipo de pessoa que fica pensando antes de fazer algo, você vai lá e faz, e depois sempre agüenta as conseqüências. – Ela deu um longo suspiro e olhou nos meu olhos – O que quero te dizer, é que se você amasse James você não estaria hesitando para aceitar esse pedido. Quando o seu pai me pediu em casamento, mesmo sob toda a pressão que eu estava sofrendo, eu não hesitei nenhum segundo para aceitar, eu o amava e muito, e apesar de no final das contas não ter dado certo, eu não me arrependo de nada o que eu fiz.

Eu abracei minha mãe. – Ai mãe, não sei o que eu faço. – Falei já com a voz embargada pelo choro.

- Bella, você sempre soube o que fazer, mas adiou por tempo demais, acho que está na hora de encarar as conseqüências, não é?

Comecei a chorar, deitei no colo da minha mãe como se fosse uma garotinha indefesa, mas era assim que eu estava me sentindo. Indefesa. Era verdade o que minha mãe tinha dito, eu sempre soube o que fazer, e agora mais que nunca eu tinha que terminar o que eu comecei. Apesar de minha mãe gostar de James, ela me ajudou a tomar a decisão do caminho que agora eu seguiria.



Edward



- Dr. Cullen – A voz fina da secretária que estava só com a cabeça pra dentro do consultório falou.

- Oi Denise?

- Tem visita. Posso mandar entrar?

- Pode.

Denise saiu e logo em seguida uma pequena pessoa adentrou a sala.

- Alice! O que devo a honra? – Falei abrindo os braços e indo em direção de minha irmã.

- Oras Edward, te vi ontem, deixe de ser bobo. – Ela me deu um tapa de leve no braço, como se tivesse ofendida, mas era claro em seu tom de voz que estava brincando.

- Eu? bobo? Tem que concordar comigo você vir me ver enquanto as lojas ainda estão abertas, o assunto deve ser grave.

Alice mudou de feições, o que me deixou preocupado.

- Ed, preciso te perguntar uma coisa. – Ela pareceu encabulada.

- Fale logo Alice.

- Tá vou ser direta, porque é mais fácil. Você e Bella tiveram um caso antes de ela ir embora?

Com essa pergunta eu engasguei, comecei a tossir e não conseguia tomar ar para respirar, minha irmã batia em minhas costas para me ajudar, o que só atrapalhava mais. Logo Denise sendo chamada por uma Alice ensandecida do meu lado, trouxe um copo de água que só depois que bebi, consegui recobrar o ar.

- Que tipo de pergunta é essa, Alice? – Falei me sentando.

- Oras, Edward, somos adultos! Só me diga, você dormiu com a Bella?

- Sim, aconteceu, uma vez. Na noite anterior a que ela partiu.

- Bem isso parece explicar muita coisa. – Alice falou como se estivesse falando mais para si mesma do que para mim.

- Explica o que Alice?

- Nada, na verdade explica o fato de ela ter praticamente desaparecido. – Ela parou de falar e ficou ali só pensando. E depois começou - Mesmo você estando com a Tanya você foi lá e dormiu com ela. – Ela falou sentando-se a minha frente. – Você é um idiota, Edward.

- Ai Ali, aconteceu, simplesmente aconteceu. E eu e a Tanya, nem estávamos tão juntos assim. E outra foi só uma noite, depois ela foi embora e nunca mais a vi...- Eu falei abaixando a voz lembrando do dia em que a vi na rua.

- Hum, sei. E mesmo gostando da Bella você vai casar com a Tanya? – Ela perguntou.

- Olha eu não gosto da Bella, e o que você tem a haver com o meu casamento? – Aquele assunto já estava me irritando.

- Edward, você não vê que a Tanya não o ama, nem a você e nem a Vanessa? Que ela uma alpinista social?

- Não fale assim de Tanya, Alice. Nós vamos nos casar e você vai ter que aceitar isso. – Eu falei irritado com ela.

- Tá certo, Edward. – Ela falou se levantando e pegando sua bolsa. – Estou vendo que não dá para conversar com você. – Ela se virou e saiu.

Aquela tarde terminou sem maiores confusões, e quando eu cheguei em casa fui direto para o quarto de Ness. Ela estava cada dia mais parecida com Elizabeth, o que às vezes me assustava, porque Elizabeth tinha um gênio forte, se Ness a puxasse nesse quesito, eu teria grandes problemas. Ness estava lendo um livro sua cama, quando me viu veio correndo para me abraçar.

- Oi pai.

- Oi pequena. Como foi seu dia hoje?

- Foi bom, amanhã posso dormir na casa de Analise? – Ela me perguntou segurando algo em suas mãos, logo percebi a fina corrente que ia até seu pescoço.

- Você ainda usa isso? – Perguntei a ela.

- Claro, foi Bella que me deu.

- Posso ver? – Perguntei, como nunca havia sentido curiosidade em saber o que havia dentro do medalhão? Ela o retirou com cuidado e colocou em minhas mãos. Assim que abri meu coração disparou. Dentro havia uma foto de Bella e Ness, com os narizes colados e sorrido uma para outra e do outro lado estava escrito: “Sempre em meu coração.” Devolvi para Ness.

- Então, posso ir dormir na casa de Analise amanhã? – Com gesto com a cabeça confirmei e lhe dei um beijo na testa, e fui para o meu escritório. Eu precisava pensar.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Teste

To fazendo um teste com o meu netzinhu e um novo programa de postagem do blog…

Calma que logo logo eu posto mais atualizações!!!

 

Mega Bjus!!!

domingo, 18 de julho de 2010

Under Construction








Olá meninessss

Fiquei muito feliz com os comments do ultimo Under Construction, e quem ainda não comentou corre pra comentar! Mas então, a fic estava sem nome... até que tive uma epifania e descolei um nome.

"Changes Season" O que acham??

E olhem só, eu já estou com o segundo e terceiro caps prontos, só que ainda não tenho capa :(

Enfim... se houver alguem que tem habilits e tem vontade de fazer estou disposta para passar para essa pessoa que me mandar a capa mais legal os proximos caps que já estão prontos!!!

Bem, eu não tenhu habilidade nenhuma pra fazer capas e nem mexer com imagens, mas aqui vai algumas sugestões de imagens que andei colhendo na net. Claro que quem for fazer terá total liberdade de escolha, podendo ou não usar as que eu sugeri.









Acho que gostei dessas imagens!!! Então agora é com vocês!

Mega bjus!!!

Uma babá perfeita

13. Noivado

Edward

Há uma semana eu não dormia direito, Tanya ao meu lado já havia percebido, no começo ela tentou especular o que estava acontecendo e eu me limitei a falar “nada” todas as vezes.
James Morrison – If you don´t wanna Love me http://www.youtube.com/watch?v=B9IjLDEtGHM
“Eu tinha acordado cedo, teria uma cirurgia bem longa naquele dia, e eu não queria chegar atrasado, mas o transito de NY não ajudava em nada. O sinal fechou bem na hora que eu iria passar, respirei fundo fechando ou olhos para me acalmar, mas ao abrir eu estanquei, era ela que estava na minha frente atravessando a grande avenida, ela estava linda, muito mais linda do que a última vez que eu a tinha visto. Tinha seus cabelos soltos, e o sol batia em seu rosto a fazendo iluminar, estava de saia até os joelhos e uma camisa branca agarrada ao corpo, estava diferente da forma que costumava se vestir, ela estava mais social, mas mesmo assim linda. Ela parou e me olhou, algo passou em seus olhos, e ela começou a correr para a calçada. Minha vontade era de ir atrás dela, mas ao pensar nisso buzinas persistentes me tiraram da minha confusão mental e me fizeram perceber que o sinal já estava aberto. Não tive opção a não ser sair dali, olhei no relógio, já estava atrasado, mas mesmo assim parei o carro assim que vi possibilidades, e voltei até aquela calçada que a vi pela última vez. Fiz o que deveria ter feito há muito tempo, fui atrás dela.”

Bella

Por muito tempo sonhei que essas palavras fossem ditas por outra pessoa. Uma pessoa que tinha os olhos de um verde quentes e profundos que dominava todo o meu corpo e alma, mas isso nunca aconteceu, apesar de negar, lá no fundo o que eu mais queria era que ele batesse um minha porta e pedisse que eu fosse dele mais uma vez.
- Bella? – James continuava esperando a minha resposta. Olhei um pouco atordoada para ele. Eu amava James, ele era o cara certo para mim, que não ligava para que eu tivesse um filho de outro cara, ele me amava e era isso que importava, ou que deveria importar.
- James... – minhas palavras morreram ali eu não sabia o que dizer, ele havia me pego de surpresa.
- Tá não responda agora, mas quero que e responda logo, e enquanto isso, gostaria que você usasse a aliança que eu estou te dando. – Ele pegou a caixinha e retirou a aliança que ali tinha e de uma forma delicada pegou minha mão e depositou ali a aliança. Eu olhei toda aquela cena sem nada dizer.
Depois do pedido o jantar ocorreu de forma calma, Jake e Leah nada falaram a respeito do pedido, o que eu teria que agradecer a descrição deles depois.
No outro dia, tomamos café todos juntos, Jake avisou que iria passear com Lian, eu concordei, e fiquei chateada de não poder acompanhá-los.

Jake

Já era duas horas da tarde e depois de passar a manhã no Central Park, Leah quis que fossemos ao shopping, estávamos lá vendo vitrines de mãos dadas enquanto no outro braço eu segurava o Lian, que sorria de ver tantas luzes, quando alguém cutucou as minhas costas, me virei para ver e vi um ser pequeno saltitante na minha frente.
- Alice? – Eu falei sem esconder a minha surpresa.
- Oi Jake, oi Leah, quanto tempo! – Ela passou os olhos do menino que estava em meu colo, de mim e depois para Leah. – Mas imagino que não tanto tempo que dê para você ter um filho.
Com essa eu ri – Não, realmente não, esse é Lian, meu afilhado.
- Ele realmente é lindo, me lembra alguém, só não sei dizer quem. – Ela parou analisando o garotinho, com a mão no queixo e os olhos semi serrados, em um gesto pensativo. – Esses olhos verdes...
- Bem, eu tenho que ir, - Falei olhando para Leah, que viu o meu desespero na hora.
- Ah, uma pena! Mas adorei encontrá-los. – Ela falou com um sorriso sincero no rosto. – Hey, Jake, tem noticias da Bella?
Na hora meu coração deu um pulo, não sabia o que responder, devo ter ficado branco na hora, fiquei imaginado a Alice descobrindo a verdadeira paternidade de Lian e contando tudo para o Cullen, mas fui tirado desse pensamento por Leah.
- Oh meu Deus, Jake, você já viu a hora? Estamos atrasados! – Olhei para ela confuso, não havíamos marcado nada para aquela tarde. Ela prontamente virou para Alice e falou. – Desculpa Alice, mas temos que ir.
Saí dali sem dar resposta de Alice, graças a Leah.

Edward

Tinha acabado de chegar em casa, meu dia tinha sido muito corrido, e eu estava cansado, o que eu mais queria era deitar e relaxar.
- Boa noite Sr. Cullen. – Sra. Smith falou vindo em minha direção, já retirando a pasta que trazia na mão. – A Srta. Cullen está na casa de uma colega, chegará um pouco mais tarde hoje, tem que fazer um trabalho para a escola. E a Srta. Denalli está em seu escritório.
- Sabe o que ela está fazendo por lá? Ela sabe que não gosto que entrem em meu escritório.
- Não, senhor, não sei. Ela pediu para não ser incomodada.
O que Tanya estava aprontando, um estralo se deu em minha cabeça. Fui direto para o escritório. Quando eu abri a porta, Tanya estava parada na janela, observando a rua.
- Tanya? – Eu falei com cautela.
Ela foi virando devagar, e trazia um imenso sorriso no rosto.
- Oh, Ed, por que demorou tanto? – Do que ela estaria falando?
- Não demorei, até cheguei mais cedo hoje, porque temos algo marcado? Já vou avisando q... – Nesse momento ela levantou a palma da mão, me mostrando que ali estava a aliança que eu havia comprado há alguns meses. Então a compreensão caiu em mim, ela estava falando do pedido.
- Ela é linda! – Ela falou admirando o anel em seu dedo. – já fiz questão de avisar todos, vamos fazer um jantar de noivado aqui em casa mesmo. Na sexta talvez. Mas não se preocupe, não vou ficar te importunando com coisas do casamento, vou contratar uma pessoa pra isso. Esse vai ser o maior casamento que essa cidade já viu. – Ela dava pulos de alegria e eu não consegui me mexer nem um milímetro.
Eu havia comprado a aliança há alguns meses, logo que chegamos a NY, tinha decidido não pensar mais em Bella, afinal foi ela que foi embora, era ela que não me queria em sua vida, mesmo eu pedindo para conversar com ela, ela tinha ido, sem nem mesmo se despedir, nem ao mesmo me falar que iria. Tinha decidido em pedir Tanya em casamento, só conversaria com Ness primeiro, pois Ness não gostava da Tanya e as duas viviam em guerra, mas minha filha teria que aceita-la, não dava para fazer os caprichos de uma criança o tempo todo. No dia em que eu iria conversar com Ness, logo pela manhã eu vi Bella, não consegui pensar em mais nada a não ser nela.
- Oh amor, me desculpe mexer nas suas coisas. – Vi que ela já estava me abraçando. – Mas eu estava ficando nervosa com sua mudança repentina. Achei até que poderia ter dedo de outra mulher... – Ela falou de um jeito manhoso, fazendo beicinho, que no inicio de nosso relacionamento eu achava engraçado, agora me dava certa repulsa.
- Tudo bem Tanya. – Agora não dava pra voltar atrás. – Faça como você desejar, mas terei que conversar com Ness assim que ela chegar em casa. – Peguei em seus pulsos que estavam atrás de meu pescoço, em um abraço até desengonçado, e fui puxando para que ficasse na frente de meu corpo. – Agora, me deixe um pouco sozinho que eu quero descansar um pouco antes do jantar.
- Tá certo. – Ela me deu um selinho e saiu. E eu me afundei na minha poltrona que ficava de frente para minha mesa de trabalho.

Ness

Odeio historia! Odeio, odeio e odeio! Se não bastasse ter que perder toda minha tarde fazendo um trabalho no outro dia eu ainda teria que apresentar. ODEIO falar para aquele monte de gente.
- Srta. Cullen, chegamos. – Harry, nosso motorista falou assim que paramos na frente de nosso apartamento.
Saí do carro e fui direto para o elevador, cumprimentando a todos. Quando ele abriu dei de cara logo com a Sra. Smith, ela pegou minha bolsa e falou que levaria para o meu quarto. Fui entrando em direção ao meu quarto, mas fui logo interrompida.
- Hey garota – Me virei para olhar a mulher deitada no sofá lendo uma revista. – Seu pai quer falar com você, vá até o escritório dele.
Que nojo que eu tinha dela, ela era pior que todos os meus professores juntos, quando estávamos na frente de meu pai, ela até me tratava bem, as quando não, ela simplesmente me ignorava. Fui até o escritório dele, pois ele sempre ficava lá até tarde. Bati na porta e entrei.

Edward

Eu estava de olhos fechados, imaginando como iria contar a novidade para Ness, quando batidas na porta me tiraram dos meus pensamentos.
- Oi pai, queria falar comigo. – A menina parada na soleira da porta me perguntou.
- Vem até aqui. – eu a chamei.
Ela veio e sentou no meu colo.
- Como foi a escola?
- Foi bem, a Anallise e eu, fizemos dupla para a aula de historia, e a professora de matemática brigou com Stella porque ela passou a aula inteira falando. – Eu só a olhava, cada dia que passava se parecia mais com a mãe.
- Hum, filha eu tenho algo para te contar. – eu comecei. – Tanya e eu iremos nos casar. – Vi o choque que se passava ali, em seus olhos.
- Por que, papai? – Ela me perguntou com lagrimas nos olhos.
- Filha, nós somos adultos, temos que formar uma família, e bem... Eu e Tanya já estamos namorando há algum tempo. Nada vai mudar, será a mesma coisa. Ela já mora conosco mesmo.
Ness desceu de meu colo. E foi em direção a porta, antes de abrir falou.
- Eu ainda acho que você não deveria fazer isso. – E saiu.

Bella

Já era tarde e eu estava me preparando para deitar, quando meu celular toca.
- Oi Bella, to atrapalhando?
- Não, Ang, eu estava indo me deitar, mas pode falar.
- Irina me ligou, pediu que a encontrasse naquele restaurante amanhã, para o brunch.
- Ihh, o que será que ela quer?
- Ah, não se preocupa, ela me disse que vai levar uma noiva para você. – Dei risada.
- Tá bom, Ângela, vou antes de passar no escritório, então amanhã a gente se fala. Boa noite.
- Boa noite, Bells, e boa sorte amanhã.
- Obrigada.
Desliguei meu celular e coloquei na mesinha de cabeceira, como todas as noites, eu fui até o quarto de Lian, ficava ali por um tempinho só olhando para ele.
- Bells, venha deitar amor.
- Já estou indo, Jay.
Depois de alguns minutos fui para o meu quarto. James já estava deitado, lendo um livro. Quando me viu, colocou o livro na mesa de cabeceira.
- Bells, amanhã terei que viajar.
- Para onde vai?
- Los Angeles. Victoria quer fechar alguns contratos por lá e quer a minha ajuda.
- Acho que essa Victoria quer bem mais do que só a sua ajuda.
Ele abriu o sorriso e me agarrou pela cintura, me jogando na cama. – Tá com ciúmes, Bella?
- Não. – Bufei. – Só estou observando.
Ele riu e começou a me beijar, sabia onde aquilo ia terminar, mas eu não estava com vontade.
- Jay, amor, temos que acordar cedo.
- Tá bom. – Nos ajeitamos na cama, e naquela noite dormimos cada um para um lado.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uma babá perfeita - Dose dupla

11. Três Anos

Bella

Quarta-feira. A primavera em Nova York sempre é a melhor época para casamentos, as noivas ficam afoitas com o tempo quente e com as flores por todos os lados, é uma época romântica, e o Central Park fica cheio e lindo com todo aquele verde. Há três anos eu voltei para Nova York, para fugir de um amor que no final acabou por sempre estar comigo, crescendo a cada dia. Hoje, aqui no meu escritório, lembro dos dias que passei em Forks com certa saudade.
- Bella, sua mãe no telefone. – Ângela me fez desviar dos meus pensamentos.
- Obrigada, Ang. – atendi ao telefone. – Alo?
- Oi filha, como está?
- To bem, mãe, e você?
- Oh, estou bem, querida. Sabe acabei de vir da casa dos Mc Callister, e você não vai acreditar! A filha deles irá se casar! Claro que falei de você para eles, e como eles foram ao casamento dos Humphreys, eles adoraram a idéia de você ser a organizadora deles.
- Mãe isso é ótimo! Com uma mãe tão bem relacionada, quem precisa de publicidade? – Brinquei. Quando voltei para NY encontrei um trabalho de assistente de eventos, e em menos de um ano consegui montar um pequeno escritório com Ângela, uma grande amiga dos tempos de faculdade, minha mãe como sempre tentava me ajudar, como não aceitei sua ajuda financeira para montar o escritório, ela tentava o fazer me indicando seus amigos socialites, o que estava me ajudando muito. – Obrigada mãe!
- Oh, de nada minha querida, mas e você, quando vai organizar o próprio casamento? – E estava demorando para ela tocar nesse assunto.
- Mãe, a senhora sabe que não tenho pressa, ainda está cedo para se pensar em casamentos.
- Bells, amor, já faz anos, e um partido desses, lindo, rico e inteligente não se fica enrolando como você o está fazendo.
- Eu sei mãe, mas ele me entende, e eu também só estou começando o meu negocio agora, não quero ter que depender de homem nenhum. Agora esse assunto está encerrado por aqui. – Falei já um pouco brava pelo assunto, já estava me incomodando.
- Tá, mas só lembre-se que não é só em você que tem que pensar, afinal ainda quero ver minha filha casando. – Ela falou chorosa. Conversamos por mais alguns minutos e desliguei.
Saí da minha sala já um pouco atrasada, tinha que encontrar alguns clientes, não poderia me atrasar para chegar em casa hoje, e como sempre o transito de NY estava caótico.
Edward

- Edward que horas você vai passar aqui?
- Não sei, Em, o transito tá horrível, sabe como é Manhattan no final do dia, o que está planejando?
- Ah estava pensado em tomar umas cervejas, você sabe? Relaxar um pouco.
- Ah, Em, combinei de jantar em casa hoje.
- Edward deixa de ser chato, desde o dia que você se mudou para NY não saímos, só fica com a namorada, vamos lá? Ter uma noite de homens. – Eu ri da observação dele.
- Tá bom, Em, vou ligar em casa para avisar e depois passo aí, ok? Mas não vamos ficar até tarde, tenho que trabalhar amanhã.
- Tá ok! – Ele respondeu tão animado que até parecia Alice no telefone.
- Em, vou desligar antes que algum guarda me multe por estar dirigindo falando no celular, daqui a pouco estarei aí.
Liguei em casa e a Sra. Smith atendeu, eu a avisei que não iria para jantar e que era para avisar que eu estaria com Emmet. Depois de algumas horas lá estava eu e meu irmão em um bar na sétima avenida.
- Então Ed, vai pedi-la em casamento mesmo? – Ele perguntou.
- Vou sim.
- Hum, e quando você irá fazer isso?
- Ainda não sei, ainda tenho que falar com Ness, mas será logo.
A noite transcorreu calma, e após alguma conversa jogada fora e algumas cervejas a menos no estoque do bar, Emmet avistou alguém e falou:
- Hey, cara, o que tá fazendo aqui?
O homem loiro, alto, de terno vinha em nossa direção com um sorriso no rosto – E aí Em? Como você está?
- To bem, e você?
- To bem, cara, sabe como é, muito trabalho, família, as coisas de sempre. – Ele parou e me olhou. – E aí, tudo bem?
- E aí. - falei
- Ah, esse é o meu irmão Edward Cullen. – Emmet apontou para mim, e depois apontou para o cara que já estava ao meu lado. – Esse é o meu advogado, James Grey.
O cumprimentei e ele se sentou conosco e conversamos por mais algum tempo, James era um cara divertido, parecia ser um cara legal. Depois de algum tempo ali conversando, me despedi e fui para casa, minhas meninas já deveriam estar me esperando.

Bella

Já era quinta-feira de manhã, a semana estava voando, e eu havia marcado de encontrar Irina, minha cliente, ela iria se casar dentro de alguns meses e a maior parte já estava organizado, mas uma organizadora de eventos, quando este se trata de um casamento, acaba virando quase uma madrinha, então eu a ajudava escolher praticamente tudo das flores da cerimônia até o lingerie que ela usaria no dia. Ela estava me aguardando em um café próximo ao meu escritório, então não vi a necessidade de ir de carro, hoje ela me apresentaria uma de suas madrinhas, o programado para o dia seria de ir ao mesmo ateliê que estava fazendo o vestido de noiva para vermos o da madrinha. Estava no sinal aguardando para atravessar, o transito estava horrível, eu demoraria horas para chegar em casa hoje. Quando o sinal de pedestres abriu uma avalanche passou por mim, esses nova-iorquinos sempre tão apressados, eu não iria correr, fui atravessando com calma, afinal, eu estava mais que adiantada para o compromisso.
Fui caminhando e vendo toda a loucura de carros e pessoas, mas dentro do carro parado em minha frente vi um brilho diferente que me fez estancar no lugar em que eu estava. O brilho dos olhos verdes dentro do carro, ao mesmo tempo em que eles me fitavam me fez sentir um calafrio conhecido e que há muito tempo não sentia, o mundo pareceu parar em volta daquela troca de olhares carregados de sentimentos. Não podia ficar ali, o calafrio se apoderou de mim e eu fiz a primeira coisa que passou em minha cabeça: corri. Tive sorte, pois ao encostar os pés na calçada pude perceber que o farol havia aberto e que os carros começavam a andar furiosamente pelas ruas, não me virei para ver se ele ainda estava me olhando, somente entrei no primeiro lugar que vi.
As lembranças iam tomando conta de meus pensamentos todos de uma vez, nem tinha visto onde eu estava, até uma senhora tocar em meu ombro.
- Hey moça? A Sra. está bem? – A olhei por alguns segundo sem saber de fato o que responder a ela, depois olhei ao redor, pude ver que era uma velha livraria e que ali dentro não havia ninguém, talvez pelo fato das compras online estarem se tornando tão popular, ou até porque no centro de Manhattan haver diversas livrarias séculos a frente aquela em que eu me encontrava.
- Não desculpe o incomodo.
Sem me despedir fui embora, tinha que me recompor antes de ver minha cliente, porém o brilho verde daquele olhar assombrava os meus pensamentos. Fui direto para o café que havia marcado o encontro com Irina. Chegando lá me sentei em uma cadeira próxima ao balcão e pedi uma água, poucos minutos depois duas moças extremamente bonitas entraram pelo café. As duas loiras, altas, estavam vestindo vestidos de alta costura, com seus saltos agulha que era impossível me imaginar em cima de algo como aquilo. Definitivamente as novas donas de Upper East Side. Acenei com o meu melhor sorriso para que viessem até mim. Irina tinha os cabelos curtos e loiro platinado, de intensos olhos azuis, era uma mulher muito inteligente, seu futuro marido, Laurent Garganier é herdeiro da rede de hotéis mais famosos do mundo, ele mesmo comandava os negócios e ela, por sua vez, o comandava. Era o sonho de filha para minha mãe, ela era rica, bonita, inteligente e interesseira.
- Olá Isabella – Me deu dois beijinhos sem encostar-se ao rosto. – Essa é a minha madrinha, Tanya.
- Olá, prazer Isabella, sou a organizadora do casamento. – Vi que seu olhar foi de meus pés a cabeça, verificando milimetricamente cada centímetro de meu corpo, e não só dele, pude ver que ela olhava para bolsa encostada na cadeira onde eu estava sentada. Tanya, que diferente da noiva, tinha longos cabelos loiro queimado, semelhante a um vermelho muito claro, tinha os olhos verdes claros, e o rosto perfeito, era realmente uma mulher que eu me preocuparia em deixar o meu namorado por perto. Seu corpo que trajava um sinuoso vestido salmão, ela era perfeita, e deveria estar me analisando da mesma forma, porém com as opiniões totalmente diferentes. – Sentem-se, por favor.
As duas se sentaram e podemos começar ali a conversa. No começo Tanya, a madrinha, fazia perguntas de questões que há muito tempo tinham sido resolvidas, era visível que estava desconfortável, mas eu não havia como saber com o que era. No final da manhã fomos ao ateliê para que Tanya escolhesse o modelo do vestido. Demorei todo o começo da tarde naquele lugar, só a vendo recusar modelo atrás de modelo. July, o estilista, já estava ficando roxo de raiva, até que finalmente ela escolheu um vestido lindo de alças e um grande decote, tinha minhas duvidas com relação à escolha no corpo dela, talvez tenha ficado um pouco vulgar, mas eu não ia dar minha opinião.
No final da tarde fui direto cama casa, ao chegar notei que não havia ninguém no primeiro andar do pequeno sobrado onde eu morava, subi correndo as escadas e ao entrar no quarto, senti que braços me seguravam pela cintura, senti seu perfume misturado com o cheiro de sabonete.
- Oi amor, que bom que chegou cedo! – Ele me falou no ouvido. Me virei e beijei a sua boca.






12. A nova vida

No final da tarde fui direto cama casa, ao chegar notei que não havia ninguém no primeiro andar do pequeno sobrado onde eu morava, subi correndo as escadas e ao entrar no quarto, senti que braços me seguravam pela cintura, senti seu perfume misturado com o cheiro de sabonete.
- Oi amor, que bom que chegou cedo! – Ele me falou no ouvido. Me virei e beijei a sua boca.

Bella

Seu beijo era tão suave, casto. Olhei em seus olhos azuis, que há muito tempo me confortavam e neles eu me senti em casa, mas algo dentro de mim doeu, lembrei novamente dos olhos verdes me fitando na rua, lembrei da expressão de surpresa misturados com algo que eu não consegui identificar.
- Bella, amor, você está se sentindo bem? – James me olhou um pouco receoso.
- Jay, acho que vi o Edward hoje. – Olhei para os meus pés, falar de Edward para James sempre fora doloroso, mas era necessário. Ele me abraçou.
- Você sabe que não tem com o que se preocupar. Tem certeza que era ele?
- Não sei, foi tudo muito rápido, ele estava dentro de um carro e eu atravessando a rua, tive só a sensação que era ele. – Me desviei de seu abraço e joguei a minha bolsa em cima da cama e me virei para ele tirando o meu sapato. – Talvez tenha sido só uma impressão mesmo. Desculpa.
Ele veio se aproximando ainda enrolado na toalha e me deu outro selinho na boca. – Bells, só não fique tão preocupada. Afinal, em uma cidade como NY, com milhões de pessoas a probabilidade de ele te encontrar são mínimas, mesmo se ele soubesse de algo. – Ele foi por trás de mim, me ajudando a tirar a minha camisa de dentro da saia. Ele beijava meu pescoço e eu já estava toda arrepiada com suas caricias, mal deu tempo de tirar toda a minha roupa já estávamos jogados na cama, ele por cima de mim, estocando loucamente, sentia os pingos de seu cabelo ainda molhado caindo em meu rosto, mas as sensações do momento não me deixaram me importar com isso, logo estava deitada sob o seu peito enquanto ele cochilava, escutei o telefone tocando no primeiro andar e logo alguém batendo em minha porta, vesti o meu roupão e fui ver o que era.
- Senhora, o Sr. Black no telefone. – Sally, a nossa empregada, falou.
- Claro, Sally, eu o atenderei no escritório. – Logo Sally saiu e fui em direção ao escritório.
- Jake?
- Oi Bells, como está?
- Estou bem e você?
- Estou bem.
- Bem, Sr. Black, depois de meses sem noticias o que posso fazer para o senhor?
Escutei a sua risada grave - To ligando para avisar que estou indo para NY na próxima semana. E estou indo acompanhado.
- Oh, Jake, que bom! Hum, e quem é a companhia? – Não pude deixar de soar maliciosa.
- Oh, não, prefiro que seja surpresa.
Dei risada. Jake provavelmente estava aprontando. Lembrei dos olhos verdes.
- Jake, posso fazer uma pergunta? – Falei seria
- Claro Bells. – Notando a minha mudança.
- Como está o Edward?
- Ah, Bells esquece ele, você já está com o James, porque ficar se torturando e mexendo no passado?
- Não é isso, só me diga, está bem? – falei enrolando os meus dedos no detalhes de meu roupão.
- Ok, dá ultima vez que me lembro de ter escutado o nome dele por aqui já faz alguns meses, mas parece que ele se mudou com a namorada e a filha, mas isso já faz alguns meses, então acho que você consegue notícias mais atualizadas com a Alice mesmo.
- Tenho evitado Alice, desde que eu voltei. Antes praticamente mandava um email por dia para ela, mas depois que voltei me limito a responder algumas questões dela e só. Tenho medo que ela desconfie de algo.
- É uma pena, mas entendo, uma hora ela ia descobrir se vocês continuassem com a amizade de antes, sinto muito por isso.
-Eu também. – Falei triste, Alice realmente me fazia falta, mas eu tinha os meus motivos.
- E como está todo mundo? – Ele falou desviando do assunto.
- Estão todos bem. – Continuamos a conversa por mais alguns minutos e combinei de ir buscá-lo no aeroporto. Quando eu voltei para o quarto James estava trocado, de terno o que o fazia ficar lindo.
- Quem era no telefone? – Ele me perguntou enquanto ajeitava a sua gravata em frente ao espelho.
- Era Jake, ele vem na próxima semana para cá, ficará hospedado aqui conosco, se você não se importa.
- Claro que não. Ele pode ficar o tempo que quiser.
- Vai sair, amor? – Perguntei sentando-me na cama.
- Vou, acabaram de me ligar da delegacia, aparentemente aquela minha cliente, Victoria Adams, aprontou de novo. Volto logo. – Ele veio me deu um beijo na testa e saiu.
O final de semana passou rapidamente, fiz duas festas, uma de casamento e outra de uma premiação de uma grande empresa, que foi muitíssimo divulgada pela mídia. Logo era segunda-feira e eu estava me dirigindo para o aeroporto, tinha tirado o dia de folga só para ficar com o Jake e sua companhia. Eu estava no saguão do desembarque empurrando o carrinho colorido que fazia algumas mulheres pararem para ver, quando lembranças de três anos atrás me vieram.
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Mariah Carey - I Want to know what love is http://www.youtube.com/watch?v=gCadlN8fexk&feature=fvst

Há três anos, eu estava de volta a NY, pegando as minhas bagagens, mas antes de retirar a última mala da esteira uma mão a pegou, e me virei para ver quem era, era ele com seus lindos olhos azuis, com a pele bronzeada e a cabeleira curta e loira, e seu rosto forte, bem marcado, me fazia ter lembranças da época de escola, do meu primeiro beijo, das noites de festas em New Hampshire.
- Oi Bella. – Ele falou com um sorriso lindo no rosto.
- James? O que está fazendo aqui? – Eu estava confusa, há meses não nos víamos.
- Sua mãe. Liguei para você algumas noites atrás e ela me contou que estava viajando, e que chegaria hoje. Espero que tenha gostado da surpresa.
James Grey, meu ex-namorado, era um dos solteiros mais cobiçados de NY, e uma das pessoas mais gentis que eu conheci. Antes de ir para Forks, eu e James brigamos e terminamos, nós namorávamos já fazia um tempo, e James alegava que estava cansado de ter que sair da minha casa todas as noites de madrugada, sem saber o motivo, mas na época eu simplesmente não podia contar-lhe todos os meus problemas. Desde que eu tinha ido para Forks nos falávamos por emails, as nada que desse a entender a presença de James no aeroporto naquele dia.
- Claro James, sempre é bom te ver, mas é que realmente fiquei surpresa. – O desconforto entre nós já estava grande de mais para eu criar um maior.
James me levou para casa. Foi nostálgico, como se tivesse voltado aos tempos de faculdade, em que ele fazia isso todas as noites, realmente era ótimo estar com James, e ele era um galanteador nato. Conhecíamos-nos desde sempre, e não foi surpresa para ninguém começarmos a namorar quando estávamos na faculdade, era quase que normal isso, visto que a família de minha mãe e de James tinham negócios e amizades em comum. Também não demorou muito, após o meu retorno, para James voltar a freqüentar a nossa casa e nós dois ter aquela amizade que antes nos ligava, mas passados dois meses de meu retorno ele acabou por me questionar.
- Bella, sei que quando você foi para casa do seu pai não conversamos direto, mas acho que deveríamos dar uma nova chance para nós dois. – Ele falou me encarando, sentado no sofá do belíssimo apartamento de minha mãe, que tinha uma vista esplendorosa do Central Park, lugar que eu fitava, tristemente, enquanto ele falava.
- Jay. – Me virei, tinha que ser sincera com ele e nunca deixaria de ser. – Você sempre foi um grande amigo, mesmo nos meus momentos de crise, você sempre estava lá. Eu não vou te iludir, eu to apaixonada por outra pessoa.
- Entendo. – Ele falou fitando o chão.
Depois daquela conversa, James nunca mais tocou no assunto, até seis meses atrás. Eu tinha voltado a minha vida agitada de cidade grande, eu e James, apesar de não ter qualquer contato íntimo, parecíamos namorados, saíamos, jantávamos, passamos Natal e aniversários juntos, chegamos a viajar algumas poucas vezes. E ele sempre esteve do meu lado, me apoiando, mesmo sabendo toda a história com o Edward. Aos poucos, não sei, se a carência ou o fato de James me tratar de uma forma sempre tão especial, mas acabei me rendendo, ele era lindo, inteligente, me sentia segura com ele, quase como soubesse que esse era o destino que eu tinha que traçar, assim como minha mãe, que fugiu para casar com um policial, mas que não agüentou a pressão da família, dos amigos e toda a diferença entre os dois, e acabou voltando para o seio de Manhattan, dessa vez com uma filha a tira colo, eu. Como a vida é engraçada. Talvez irônica. Minha tia Esther, irmã de minha mãe, essa não fugiu, ela fez tudo como manda o figurino, namorou Christian no colegial, se formaram juntos, fizeram Yale juntos, e se formaram juntos, e casaram finalmente, tiveram uma festa que os tablóides publicaram por meses, e agora eles moram em um apartamento de frente para o MET, em um dos lugares mais prestigiados do mundo, e têm uma filha linda, Amanda, 16 anos, e totalmente alcoólatra, como a maioria dos adolescentes desse lugar. Talvez devesse seguir os passos de minha tia Esther e me conformar que são os únicos passos que uma garota de Upper East Side possa ter.
Um sábado antes de meu aniversario, há seis meses, James me chamou para jantar em um restaurante japonês, que nós dois adorávamos, claro que minha mãe fez um escândalo quando disse que eu estava cansada para sair, praticamente me vestiu e me botou para fora de casa, a noite transcorreu tranqüila, se não fosse do fato que o saquê tinha virado água em nossa mesa, brindamos a tudo naquela noite, e no dia seguinte acordei nua na cama de James. Foi então que resolvi tentar, tentar ser feliz, tentar ser eu novamente.
Dias depois James me pediu em namoro um pouco mais formalmente, coisa desnecessária em minha opinião, mas que ele achou que tínhamos que deixar tudo sempre muito claro. Nossas famílias ficaram polvorosas com a notícia, praticamente tinham um casamento como certo, mas nesse quesito, James e eu concordamos em não apressar as coisas, já estávamos morando juntos há dois meses, e a minha mãe há dois meses me perguntava todos os dias sobre o meu casamento.

Jacob

Já estava seguindo para o portão de desembarque quando vi Bella de longe, ela estava de costas para mim, mas eu a reconheceria em qualquer lugar, olhei para Leah ao meu lado que tinha um lindo sorriso no rosto e segurava minha mão fortemente. Quando cheguei mais perto vi que ela trazia algo no colo. Abri o sorriso.
- Bella! – Falei fazendo com que ela e mais algumas pessoas ao redor nos olhasse. Ela virou e vi o que tinha em seus braços, a primeira coisa que fiz puxar-lhe a criança a jogando para cima arrancando algumas risadas daquele garotinho lindo de imensos olhos verdes.
- Oi Bella. – Leah falou, notei que Bella tinha ficado um pouco confusa, mas logo abriu o sorriso.
- Oi Leah. – Ela foi em direção da morena ao meu lado e depositou um beijo no rosto dela, o que a fez sorrir instintivamente. Leah tinha um ciúme absurdo de Bella, mais ainda porque ela sabia que eu não havia contado sobre a nossa relação, mas acho que a demonstração de afeto de Bella deve a ter deixado menos insegura.
- Posso segura-lo? – Perguntou Leah.
- Claro. – Falou Bella.
Passei garotinho de quase três anos para os braços de Leah e abracei a Bella, sentia muitas saudades dela e de seu filho, Lian, que era meu afilhado.
- Então essa é a surpresa Sr. Black? – Bella falou sorrindo.
- É Bells, não queria falar por telefone, já está difícil para o pessoal de casa entender. – Eu falei um pouco cabisbaixo.
- Oh, Jake, não se preocupe, mas vocês terão que me contar tudinho como aconteceu! – Ela falou animada, como se quisesse saber a melhor fofoca dos últimos tempos. O que me fez rir. – Vamos para casa, Lian terá que se trocar logo, logo.

Bella

Quando chegamos em casa orientei as empregadas a ajudarem Jake e Leah com o que eles precisassem, logo eles subiram para descansar, James chegou logo em seguida, eu estava na sala brincando com Lian.
- Oi amor, que bom que chegou cedo. – Eu falei e ele veio até nos me deu um selinho e pegou Lian no colo, como se fosse o pai dele.
- Oi garotão, como você tá, heim? – Ele perguntava para o garotinho de um pouco mais de dois anos em seu colo.
- Hey James, pare de torturar o meu afilhado, ou terá que se ver comigo! – Jake falou com enorme sorriso entrando na sala. O dois se cumprimentaram e Jake apresentou Leah que chegou logo em seguida.
- Então, fiz reserva em um ótimo restaurante, que tal as meninas irem se trocar? – James falou.
- E Lian? – Perguntei.
- Já falei com Sally, ela ficará com ele esta noite. – ele falou e me beijou.
- Ok, então, nos vamos nos arrumar, para que horas é a reserva? – Leah falou
- Para as oito. – Ele olhou no relógio e deu um sorriso.
- Ok, então, vamos Jake. – Leah e Jake foram para o quarto de visitas que estavam ocupando. James, que ainda segurava Lian, me abraçou com o seu braço livre e falou no meu ouvido.
- Tenho uma surpresa pra você.
- O que é? – Falei manhosa.
- Não, agora não, vá se vestir, mais tarde lhe contarei.
James ficou na sala brincando com Lian, logo me arrumei e desci para sala, lá encontrei Lian dormindo no colo de James, ele parecia encantado com o menino em seus braços e sussurrava algo que eu não entendia, ele ainda não havia notado a minha presença e continuava ninando o meu filho.
- James... – Falei
- Você está linda! – Ele falou sorrindo para mim. Eu sorri e dei uma volta para q ele me visse melhor. Ele alargou mais o sorriso. – Maravilhosa.
Fui até ele e dei um beijo que quando estava se aprofundando escuto Jake atrás de mim.
- Eu realmente espero que vocês não fiquem de pouca vergonha na frente do meu afilhado. – Ele falou sério, arrancando risadas de mim, James e Leah que estava logo atrás dele.
Fomos para o restaurante e lá Jake começou a me colocar por dentro do assunto Jake & Leah.
- Então, quando isso – Apontei para os dois, que trocaram um olhar de cumplicidade – começou?
- A culpa é dela. – Ele falou apontando para ela, como se fosse um garotinho tentando escapar de um castigo.
- Minha? Ah Jake, não se finja de inocente, quem apareceu no meu quarto no meio da noite foi você!
- Mas isso porque você passou a noite me atormentando.
- Ok, ok, ok. Não estou entendendo nada! – Eu falei colocando os braços para cima, como se me rendesse. Os dois começaram a rir. E contaram com mais calma o que aconteceu.
“Antes de você, Bella ir embora, a Leah adquiriu uma mania um pouco incomoda de que toda vez que estávamos sozinhos em casa ela ficava só de calcinha e sutien andando pela casa.
- Oras Jake, deixe de ser convencido. Eu só tenho muito calor. – Ele olhou para ela e deu um breve sorriso de escárnio. E continuou.
Meses depois que você foi embora, eu estava na oficina concertando um carro e escutei uma bagunça que vinha da rua, pareciam que eram moleques e que estavam brigando. Quando cheguei lá, vi que não só eram moleques e que estavam brigando por causa de Leah. Achei aquilo muito engraçado, porque a Leah tava com uma cara de quem não tava nem ai para os dois, até que eles pararam de discutir e foram tirar satisfação com ela, nessa hora achei melhor intervir.
- Pois é, ai o grande salvador Jake, entrou na minha frente e ficou lá para me proteger do Scott e do Quill, eles nem estavam brigando, estavam discutindo quem me levaria para baile da escola, tudo muito patético, mas nós éramos amigos e eles tinham que entrar em um acordo. Quando Jake chegou, os dois com medo foram embora nem falaram mais nada, como eu disse patético!
Pois é os dois valentões foram embora e advinha quem deu o maior chilique? Pois é, a Leah inconformada de ter ficado sem par para o maldito baile começou a me bater e a esbravejar que eu teria que encontrar um par para ela.
No dia do baile ela veio até a oficina e perguntou. – Iai já encontrou o meu par? (Jake falou imitando a voz de Leah)
Falei que não, para ela se aquietar que ela não iria nesse baile. Não deu muito certo, porque ela começou a chorar, no final da noite lá estava eu no maldito baile com ela.
- É eu fui a garota que levou o irmão para o baile.
É mais não foi assim que a noite terminou.
- Não, ela terminou em nos dois nos beijando na porta do meu quarto.
É foi assim que ela terminou. Mas os dias que seguiram ele fiquei louco, para mim eu tinha beijado a minha irmã, tentei ficar o mais longe possível dela. Até que uma noite eu tinha acabado de chegar em casa e escutei um barulho de motor na minha porta, quando olhei era a Leah e o tal de Scott, se beijando na porta de casa, fiquei tão nervoso que na ora eu não pensei fui até lá e bati nele, falei pra nunca mais chegar perto de Leah. Claro que ela, veio atrás de mim parecendo um carro desgovernado, me falava impropérios e me batia. Quando vimos já estava na minha cama nos beijando. Só nos tocamos que escutamos a porta de casa ser aberta e a risada de Seth e Sam entrando, Leah correu para o quarto dela, nessa noite eu já não agüentei e fui para seu quarto.
- Tá bom, Jake, eles entenderam, não precisamos dar tantos detalhes.
Ah claro, então depois de um ano nessa brincadeira Sue acabou descobrindo do pior jeito, ela nos pegou uma noite, e falou que estava desconfiada do nosso comportamento estranho, mas que nunca ia imaginar. Pedi para que ela ainda não contasse para o meu pai, mas ela me chantageou, falou pra deixar a filha dela em paz, que ela não contaria nada.
Eu saí de casa e fui morar na oficina, mas eu não consegui mais agüentar e nem Leah, acabamos assumindo nosso caso para todos, e o único que nos apóia agora é o Seth.”
- Deus, Jake, por que não me ligou ou contou da última vez que veio?
- Ah, Bells, não é muito fácil contar para as pessoas que estou namorando a minha irmã, e muito pouco esperar que elas entendam. – Demos risada.
James que escutava toda a história atentamente chamou o garçom e pediu a melhor garrafa de champagne da casa. Assim que a garrafa chegou e todos foram servidos, James pegou minha mão que estava em cima da mesa.
- Bella, quero te fazer um pedido. – Olhei para ele sem entender, ele colocou a mão no bolso e tirou de lá uma caixinha de veludo azul e colocou dentro do prato que estava a minha frente. Olhei para ele sem entender, ou não querendo entender. – Abra, por favor.
Fiz o que ele me pediu e prendi a minha respiração. A aliança que tinha dentro da caixinha de veludo era linda, com uma única e solitária pedra em cima.
- É linda – Eu falei olhando para James.
- Isabella Swan, aceita se casar comigo?

terça-feira, 13 de julho de 2010

#ficadica

Olá meninessssss,

Hoje é o Dia do Rock!!!

Tá que eu não sou nenhuma Heavy Metal, mas eu sou mega fã de bandas MARA como o AC/DC, Pearl Jam e várias outrasss!!!

Então #ficadica para a sua playlist!!!




Dica de musica dada!! Vamos para a próxima!!!

Não sei se já comentei, mas eu me maqueio (me monto, praticamente!) todo santo dia. Sim, eu acordo umas duuuuuuas horas antes de ir trabalhar e começo toda a montagem que tenho que fazer para sair de casa. Cansativo sim, mas quando ando na rua e me sinto bem pra cara@#$ por não tem nem uma manchinha a mostra eu fico hiper feliz!

Claro que minha irmã fala que eu sou doente, mas isso não faz com que ela não se aproveite pela minha obsessão com maquiagens e use meu creme novinho (leia-se carinho também), ou que ela tenha se importado muito quando eu peguei a primeira gaveta do armário do banheiro e enchi de "utensilios básicos" .

Bem, vamos a dica!!!

Tem uma pagina MARA em que eu SEMPRE recorro quando eu quero a dica para um produtinho novo ou principalmente quando eu quero fazer um make novo.

2Beauty http://www.2beauty.com.br/

Lá tem tanto as dicas para maquiagens, quanto creminhos basic a tutoriais de makes incríveis!!!!

Vale a pena dar um puuuuuulooo e nem que seja para curtir os comments da autora que é um barato!

Mega bjuuuuuuu!!!

domingo, 11 de julho de 2010

Under Construction - No Title

Mais um Under Construction, como da outra vez a fic é minha, pois ninguém mandou nada não é menines...
Essa fic ainda tá sem titulo, espero quealguém possa me ajudar com relação a isso ; º...

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No Title

By issiawa

+ 16 años


UM


Domingo.

Na mansão dos Cullens era comum que Alice Cullen, a filha mais nova dos mais ricos empreiteiros de Washington, fizesse um brunch especial um domingo antes das aulas começarem. Logo cedo a casa já havia sido tomada por um exercito de empregados com arranjos de flores e objetos de decoração. Alice não era só conhecida beleza hereditária que todos os Cullens tinham, mas também pela a energia e os sucessos que suas festas eram. E pela quantidade de tempo e dinheiro gasto, o “brunch de boas vindas de Alice Cullen” não seria diferente.

“Edward, acorda, preciso de sua ajuda.” – Já eram mais de nove horas, quando o furacão Alice entrou no quarto de seu irmão mais velho, pulando sobre sua cama, fazendo com que ele colocasse o travesseiro sob sua cabeça. – “Vamos acorde, logo mais os convidados chegarão e você nem terá se vestido ainda.”

“Pare de pular em minha cama, Ali. Não está vendo que não dormi quase nada essa noite?” – Edward se remexeu mais uma vez na cama, tentando sem sucesso, voltar a dormir.

“Imagino o porquê. Sinceramente Ed, Tanya é um nojo!” – Alice falou se levantando da cama e indo para o espelho , ela verificou sua maquiagem e enquanto ajustava o vestido curto em seu pequeno corpo notou que Edward já estava de barriga para cima fitando o teto, ela se virou para ele e ficou o encarando.

“Não fique ai deitado, vá se livrar desse cheiro da seguidora da Lidsay Lohan do inferno e desça, não quero ter que receber os nossos convidados sozinha.” – Alice foi saindo do quarto desviando de todas as roupas jogadas no chão.

“Nossos convidados não, minha querida irmã, seus convidados. É você que planeja essas malditas festas todo ano.” – Edward levantou-se nu sem se importar com a presença de sua pequena irmã.

“Malditas festas que você adora! Afinal você trata as minhas festas como cardápios para suas futuras transas. Agora cubra-se, não é de bom tom ficar despido na frente de sua inocente irmã” – Ela falou a ultima frase fazendo uma cara quase angelical, mas Edward sabia o quão ardilosa sua irmãzinha era.

No decorrer da manhã os convidados foram chegando, e dentre eles Rosalie Hale em um belíssimo vestido vermelho sangue desfilava entre os convidados.

“Não faça essa cara em minha festa, Rose.” – Alice que surgiu com uma taça de espumante em suas mãos.
“Ah Ali, só estou entediada.” – Rose falou jogando seus longos cabelos loiros para trás.
“O que foi? O encontro com o jogador de rugby não deu certo?” Alice falou acenando para uma conhecida que a cumprimentava de longe.
“Hunf, acho que sim, mas não estou interessada.” – Rose falou e tomou mais um gole de espumante, porém no momento seguinte esquece-se do comentário sarcástico que iria fazer ao ver o olhar de Alice brilhar, e ela não precisava ser nenhuma advinha para saber o porquê de sua amiga estar assim, logo seguiu o olhar só para constatar o que ela já sabia. Jasper havia chego. – “Pare de babar Alie, ele vai achar que você está tendo um derrame.” – Rose falou em deboche.
Alice não se perturbou com o comentário de sua amiga, pois desde que ela se conhecia por gente Rose sabia de sua paixão pelo melhor amigo de seu irmão, Jasper, porém não a só tratava com indiferença como não parecia notá-la. Porém o domingo parecia estar trazendo novos frutos, pois ele caminhava em sua direção com um lindo sorriso no rosto, coisa que a fez ficar mais exultante ainda e logo seus batimentos cardíacos dobraram de velocidade, mas logo ela viu para onde ele se dirigia, para onde estavam Kate, Tanya e Irina Denali. E logo que ele viu Kate a beijou com um fervor que fez Alice se sentir nauseada. Rose que assistia toda a cena como se estivesse em uma primeira fileira do mais grandioso teatro, não pode conter a decepção quando viu o olhar da amiga cair quase choroso para a taça de Champagne em suas mãos.
“Venha, vamos retocar a maquiagem.” Rose a puxou em um abraço amigável, livrando a amiga daquela cena, porém o gesto de Rose e Alice não passou despercebidos por Tanya que há alguns tempo notava que Alice atrapalhava os seus planos de tempos em tempos, por isso ao ver o gesto das duas amigas não se conteve, desviou de suas irmãs e de Jasper e as seguiu até o toalete.
Tanya deu graças a Deus pelo toalete central da mansão Cullen ser tão grande e por aquele momento estar cheio o suficiente para se enfiar em um dos boxes sem que ninguém percebesse suas manobras. Logo que a presença de Alice e Rose foi notada no banheiro feminino, as ocupantes do lugar trataram de evacuar o local. Sempre fora assim, tanto na escola quanto em todas as festas que iam, na hora em que elas entravam no banheiro juntas, ninguém ficava.
Alice estava sentada no sofá próximo ao espelho de corpo inteiro, enquanto Rose retocava a maquiagem encostada às pias. “A., você tem que resolver logo isso! Não pode simplesmente ficar sofrendo por ele.” Rose falou, espalhando um pouco de pó em seu nariz perfeito, que havia conseguido depois de uma intervenção cirúrgica nas ultimas férias.
“Jasper nunca vai me querer, você sabe disso. Ele só tem olhos para garotas como você. Ai, você não tem idéia de como dói o ver com a Kate.” Alice falou baixo, porém podia se sentir a dor contida em sua voz. Coisa que fez Tanya que estava trancada em um dos boxes sorrir e sentir o gostinho da vitoria em sua boca, nunca mais aquela anãzinha iria se meter em sua vida com o Edward, e ela poderia ter ele só para ela. Pensando nisso Tanya ajeitou melhor sua calça justíssima ao corpo arrumou o colete e prendeu mais a boina que estava em sua cabeça, e sonoramente destrancou o Box em que estava, assustando assim as duas ocupantes do toalete. E com um sorriso malicioso no rosto nem fingiu lavar as mãos, pois ninguém ali precisava fingir que sabiam muito bem que Tanya só estava ali para escutar a conversa das duas amigas. Tanya olhou muito bem para as duas garotas em sua frente e com uma sonora gargalhada saiu do toalete.
“Filha de uma vaca, vou arrancar os cabelos dela.” Alice gritou e se levantou indo em direção a porta, porém foi detida por Rose que a segurava pela cintura.
“Calma, Ali, calma. Ela não vai fazer nada agora, ela está na sua casa, em sua festa. Ela não tem essa coragem.” Rose falou tentando acalmar a amiga que do rosto pálido de porcelana não tinha mais nada, agora que estava tingindo do vermelho de ódio.
“Mas ela vai aprontar, eu sei.” Alice sibilou.
“Só temos que a pegar primeiro.” Rose falou e soltou a amiga. “Mas como?”
“Edward” Alice falou carregando um sorriso malicioso no rosto.
“Você sabe que o Ed não vai concordar com nada que fizermos contra ela.” Rose falou voltando para o espelho para ajeitar o cabelo.
“Ele não precisa saber, mas ele vai concordar. Afinal ele adora um desafio.” Alice se voltou para o espelho e passou um batom de Rosalie, deixando assim sua boca mais vermelha.
“Do que você está falando?” Rose a encarou.
“Escutei meus pais comentarem essa semana que a filha do diretor Swan além de cheia de qualidades, está de volta à cidade” A pequena morena falou com um magnífico sorriso no rosto.
“Alice, não quero te desanimar, mas falo por experiência própria, ninguém resiste ao charme de um Cullen, principalmente o de Edward. Essa garota Swan, por mais que tenha o pai que tem, ela irá pular da janela do quarto dela no terceiro dia só para ir para cama com o seu irmão.” Rose falou e Alice soltou uma sonora gargalhada.
“Bem, vou ter que arriscar então, mas pelas pesquisas que fiz e que os meus contatos me falaram, essa garota Swan, não é bem o tipo de garota que Edward conseguiria domar, e você conhece Eddy, ele nunca desiste de um desafio, fazendo assim com que ele depositasse suas energias na Swan e deixaria a Denali fora da jogada.” Alice falou tudo como se a idéia há muito já estivesse em sua cabeça. Rose que olhou para a amiga naquele momento reconheceu os mesmos olhos que via em Edward.
“Sinceramente Alice, você me dá medo”
Alice sorriu maliciosa para Rose. Ela sabia que seu plano era cheio de falhas, mas ela pensaria em todos os detalhes, afinal era uma Cullen, e o mínimo que ela poderia ter seria o sucesso.